Teatro
Acabo de publicar Teatro (Lisboa, Edição do Autor, 2021, 572 páginas), reunindo onze peças escritas entre 1973 - quando estudante no Liceu Nacional de Bragança - e 2020, já sob efeitos da Pandemia, como se intitula a última. Com excepção da dedicada aos derradeiros momentos da vida de Almeida Garrett, O Divino, abordam questões de Poder, manipulação e vingança - desde a vigilância policial no estertor do Estado Novo às relações interpessoais. São histórias que, mesmo em suspenso (já na construção de um tempo novo, já na dúvida sobre o êxito da revolução), ou nas soluções aparentemente delirantes, deixam germinar um grão de esperança e dignidade.